Vetores
Os projetos desta área têm como objetivos estudar os métodos para avaliação de índices de infestação pelos vetores do dengue e sua potencialidade como identificadores de risco de transmissão; monitorar a resistência de Aedes aegypti a inseticidas químicos e testar o Bacillus thuringiensis var. israelensis como alternativa de controle no Estado do Rio de Janeiro; avaliar a eficácia das dosagens e formulações utilizadas, ao mesmo tempo em que e o monitoramento da resistência aos inseticidas utilizados enquanto busca novos produtos e métodos para o controle do vetor da dengue no Brasil; identificar novos marcadores moleculares de resistência a inseticidas para monitoramento do desenvolvimento e reversão da resistência em Aedes aegypti, por técnicas de proteômica e RT- PCR; estudar o uso combinado de temephós e análogos de hormônio juvenil no controle de Aedes aegypti; estudar a utilização de inseticidas porfíricos no combate ao Aedes aegypti; estudar a atividade ovicida de produtos naturais como uma alternativa para o controle da população do mosquito Aedes aegypti. Além disso, pretende-se caracterizar os receptores celulares utilizados pelos vírus da dengue para infecção de Aedes aegypti; obter uma caracterização proteômica da matriz peritrófica de Aedes aegypti. mapear as vias de sinalização intracelular disparadas pela infecção pelo vírus da dengue em mosquitos utilizando-se as técnicas de Fosfoproteoma; caracterizar mecanismos antioxidantes e de detoxificação de heme no Aedes aegypti; estudar o efeito pró-oxidante do heme sobre os vírus da dengue; verificar o papel das defesas do inseto na proteção ao vírus e portanto na capacidade vetorial do mosquito, utilizando modelos in vivo e in vitro (células em cultura); estudar a transmissão transovariana do vírus da dengue em Aedes aegypti; estudar a influência da infecção na ovogênese do mosquito; analisar a transferência dos lipídios do inseto vetor para o vírus.
Métodos para avaliação de índices de infestação pelos vetores do dengue e sua potencialidade como identificadores de risco de transmissão.
Pesquisador Principal: Ricardo Lourenço de Oliveira
Resumo:
Há muito se tem detectado e discutido as dificuldades da utilização dos índices de infestação predial por vetores de dengue e a predição de epidemias e na manutenção da transmissão de forma endêmica. A freqüência do contato homem-vetor e grau de circulação dos diferentes sorotipos de dengue são distintos de acordo com as características das diferentes zonas de uma cidade como o Rio de Janeiro. Contudo, as metodologias de controle empreendidas são idênticas independentemente da situação epidemiológica e do conhecimento do real nível de infestação de mosquitos ao nível local, desperdiçando-se recursos humanos e financeiros. A proposta vem de encontro à necessidade de se desenvolverem novos métodos para se estimarem, monitorarem e correlacionarem os níveis populacionais dos mosquitos vetores com a transmissão do vírus dengue no Estado do Rio de Janeiro. A incorporação desses métodos nos programas de combate aos vetores em outras áreas urbanas do país levará ao aprimorando da vigilância epidemiológica e do controle do dengue. A proposta é implementar o projeto a partir de seis módulos integrados, nos quais diferentes grupos de pesquisadores e técnicos da FIOCRUZ e de outras instituições estarão trabalhando no desenvolvimento de componentes específicos da vigilância de base territorial da dengue, com o objetivo comum de contribuir para a construção de modelos preditivos capazes de orientar ações de contenção do processo de transmissão no nível local.
Há muito se tem detectado e discutido as dificuldades da utilização dos índices de infestação predial por vetores de dengue e a predição de epidemias e na manutenção da transmissão de forma endêmica. A freqüência do contato homem-vetor e grau de circulação dos diferentes sorotipos de dengue são distintos de acordo com as características das diferentes zonas de uma cidade como o Rio de Janeiro. Contudo, as metodologias de controle empreendidas são idênticas independentemente da situação epidemiológica e do conhecimento do real nível de infestação de mosquitos ao nível local, desperdiçando-se recursos humanos e financeiros. A proposta vem de encontro à necessidade de se desenvolverem novos métodos para se estimarem, monitorarem e correlacionarem os níveis populacionais dos mosquitos vetores com a transmissão do vírus dengue no Estado do Rio de Janeiro. A incorporação desses métodos nos programas de combate aos vetores em outras áreas urbanas do país levará ao aprimorando da vigilância epidemiológica e do controle do dengue. A proposta é implementar o projeto a partir de seis módulos integrados, nos quais diferentes grupos de pesquisadores e técnicos da FIOCRUZ e de outras instituições estarão trabalhando no desenvolvimento de componentes específicos da vigilância de base territorial da dengue, com o objetivo comum de contribuir para a construção de modelos preditivos capazes de orientar ações de contenção do processo de transmissão no nível local.
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