terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Protocolo para assistência aos pacientes com manifestações clínicas da Dengue:





Situação
Conduta
1. Pacientes sem manifestações hemorrágicas, com prova do laço negativa e sem sinais de instabilidade hemodinâmica.
Atendimento em ambulatório
- Prescrição de dipirona ou paracetamol + hidratação oral.
- Liberação para domicílio e orientação para procurara serviços 24 horas caso ocorram os sinais de alerta.
- Notificação à Vigilância Epidemiológica Distrital
2. Pacientes com prova do laço positiva e/ou outras manifestações hemorrágicas leves, sem instabilidade hemodinâmica.
Atendimento em ambulatório
- Encaminhamento para realização imediata de hematócrito e contagem de plaquetas.
2a.. Pacientes sem instabilidade hemodinâmica com plaquetas e hematócrito normais
Mantém atendimento em ambulatório
- Acompanhamento médico diário (até 7o dia da doença).
- Repetição de plaquetas e hematócrito a depender da avaliação clínica.
- Raio X de tórax em caso de suspeita clínica de derrame pleural.
- Prescrição de dipirona ou paracetamol + hidratação oral.
- Preenchimento do Cartão de acompanhamento do Paciente com Dengue.
- Preenchimento da Ficha de acompanhamento do Paciente com Dengue.
- Preenchimento da Ficha de Investigação Epidemiológica.
- Notificação à Vigilância Epidemiológica Distrital por telefone.
- Sorologia Específica.
2b. Pacientes com aumento do hematócrito (valores sugestivos de hemoconcentração: crianças > 38%, mulheres > 40% e homens >45%) e/ou plaquetopenia (< ou igual a 100.000/mm3).
Atendimento em leito de observação ou enfermaria
- Observação por 12-24 horas em hidratação oral (50 a 100 ml/kg de peso) caso não exista desidratação moderada ou grave (hidratação parenteral nesses casos ou na intolerância oral) + dipirona ou paracetamol + vigilância aos sinais de alerta + evolução clínica no mínimo a cada 6 horas + exames (HT, Plaquetas, Rx Tórax) conforme necessidade.
· Caso a evolução seja favorável, isto é, sinais vitais e hematócrito estáveis; não apresente sangramento abundante e níveis de plaquetas entre 50.000 e 100.000/mm3.
Orientação para que o paciente continue o tratamento em casa + retorno para avaliação médica diária e repetição de plaquetas e hematócrito (até 7o dia da doença) + outros itens da situação 2a.
· Caso a contagem de plaquetas estiver abaixo de 50.000/mm3.
Mantém-se acompanhamento em leito de observação ou enfermaria.
· Caso a evolução seja com sinais de instabilidade hemodinâmica e/ou hematócrito com elevação
Início da reidratação parenteral e encaminhamento para internação em enfermaria ou unidade de tratamento intensivo conforme a gravidade do quadro.
3. Pacientes que já se apresentam com    sinais de alerta ou choque.
Atendimento em cuidados intermediários ou terapia intensiva.
- Início imediato da reidratação parenteral.
- Encaminhamento para internação hospitalar.
- Sorologia específica + ficha de investigação epidemiológica

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