domingo, 24 de janeiro de 2010

Dipirona X Paracetamol = complicações.









Dipirona e Paracetamol: Qual utilizar na Dengue?










DIPIRONA (SÓDICA) -(NOVALGINA)

Fórmula:
Solução injetável - 500mg/ml Solução oral - 500mg/ml

Indicações:
Antitérmico e analgésico.

Posologia:
Adultos e adolescentes acima de 15 anos: 20 a 40 gotas VO, 4 vezes ao dia. Adultos: 500mg IM, de 6/6h. Crianças: 1 gota/kg (ou a critério médico) VO, 4 vezes ao dia.

Contra indicação:
Pacientes com intolerância conhecida aos derivados pirazolônicos, porfiria hepática e deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Efeitos adversos:
Discrasias sangüíneas, agranulocitose, leucopenia e aplasia medular. Em pacientes sensíveis, independente da dose, pode determinar reações de hipersensibilidade, tipo eritema, angioedema e asma. Doses elevadas podem provocar sintomas de intoxicação: vertigem, hiperventilação, rubor cutâneo, hemorragia digestiva.

Interações:
Diminui o nível sérico da ciclosporina. Hipotermia grave pode ocorrer em associação com clorpromazina.

Precauções:
Solução oral contém açúcar, devendo ser utilizada com cuidado em diabéticos. Uso deve ser evitado em crianças com menos de 3 meses ou com menos de 5 kg, pela possibilidade de alteração na função renal. Evitar uso na gravidez. Lactação deve ser suspensa até 48h após o uso da dipirona. Monitorar comprometimento da medula óssea.

Tipo:
Analgésicos e Anti térmicos.




PARACETAMOL -(TYLENOL)

Fórmula:
Comprimido revestido - 500mg/750mg Solução oral - 200mg/ml

Indicações:
Analgésico e antitérmico.

Posologia:
Adultos e crianças acima de 12 anos: 750mg VO, de 3 a 4 vezes ao dia. Não ultrapassar 4g/dia. Crianças: 10mg a 15mg/kg/dose VO, até 5 vezes ao dia. Não exceder 2,6g/dia.

Contra indicação:
Hipersensibilidade à droga. Pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase.

Efeitos adversos:
Geralmente raros, mas podem ocasionar agranulocitose, anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia e trombocitopenia. Reações de hipersensibilidade (erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar, angioedema e choque anafilático). O uso abusivo e prolongado pode produzir nefropatias, pancreatites e insuficiência hepática.

Interações:
Aumento da toxicidade hepática quando associado com barbitúricos, carbamazepina, hidantoína, sulfimpirazona zidovudina, ingestão crônica e excessiva de álcool. Rifampicina diminui o efeito analgésico do paracetamol. Potencializa o efeito de anticoagulantes cumarínicos.

Precauções:
Administrar com cautela em pacientes mal-nutridos ou alcoólatras: pode ocasionar hepatotoxicidade grave, mesmo em uso de doses terapêuticas. Monitorizar a função hepática com o uso prolongado. Pacientes com insuficiência renal devem ter ajustado o intervalo entre as doses. Ocorrendo reação de hipersensibilidade, deve ser suspenso imediatamente. Administração com alimentos ricos em carboidratos pode retardar sua absorção. Não usar no primeiro trimestre da gravidez.

Tipo:
Analgésicos e Anti térmicos.














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