Três cidades baianas correm o risco de ter Dengue em 2010.
Redação CORREIO
Três cidades baianas correm risco de surto de dengue, segundo o Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa) 2009 divulgado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Saúde. Segundo o ministro José Gomes Temporão, os municípios baianos são Camaçari, Ilhéus e Itabuna. Ainda outras sete cidades estão na lista da possível epidemia, enquanto 102 estão em situação de alerta.
O Liraa avaliou 157 municípios. “Dos 102 municípios em situação de alerta, 17 são capitais”, informou o ministro. “E identificamos dez cidades que se encontram em situação de risco de surto”, acrescentou. O Liraa divide os resultados em três grupos. Encontrar o Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, em até 1% das residências visitadas é considerado “satisfatório”.
Para o município ser enquadrado em 'situação de alerta', precisa haver registros do mosquito numa proporção entre 1% e 3,9%. O “risco de surto” é considerado para aqueles em que houver presença do mosquito em mais de 4% das residências ou ambientes visitados.
O Liraa avaliou 157 municípios. “Dos 102 municípios em situação de alerta, 17 são capitais”, informou o ministro. “E identificamos dez cidades que se encontram em situação de risco de surto”, acrescentou. O Liraa divide os resultados em três grupos. Encontrar o Aedes aegypti, vetor de transmissão da dengue, em até 1% das residências visitadas é considerado “satisfatório”.
Para o município ser enquadrado em 'situação de alerta', precisa haver registros do mosquito numa proporção entre 1% e 3,9%. O “risco de surto” é considerado para aqueles em que houver presença do mosquito em mais de 4% das residências ou ambientes visitados.
“Não significa que haja dengue nessas localidades. Esse levantamento é relativo apenas à presença do vetor da doença”, ressaltou Temporão. O último levantamento sobre a dengue foi divulgado em outubro, no dia 29, e registrou queda de 46,3% no número de casos, na comparação entre janeiro e agosto de 2009 e 2008.
A Região Sudeste também apresentou quatro municípios em situação de risco de surto: Governador Valadares e Ipatinga, em Minas Gerais, e Barretos e Presidente Prudente, em São Paulo. A capital de Tocantins, Palmas, também se encontra nessa situação, bem como a cidade de Cáceres, em Mato Grosso. Temporão ressaltou a importância de dar atenção aos 102 municípios que se encontram em situação de alerta.
“Qualquer descontinuidade nas ações de controle pode piorar o quadro, passando para uma situação de risco de surto”, afirmou. “O que foi feito agora é um retrato do tempo, que nos permite traçar a estratégia para esse período de chuvas e de aquecimento em todo o país. Só por causa das enchentes ocorridas no Rio de Janeiro, tivemos de recolher 15 mil pneus para evitar problemas posteriores”, disse o ministro.
“Erradicação mesmo, só quando tivermos a vacina, que nos protegerá contra os quatro tipos da doença”, completou. O levantamento apresentou também um retrato dos tipos de criadouros mais comuns em cada região – águas, lixo e residência.
Nordeste
A maioria das larvas encontradas nas regiões Norte e Nordeste estão ligadas aos ambientes de abastecimento de água. “Identificamos que 63,9% dos criadouros no Nordeste estão associados a caixas d'água, tambores, tonéis, poços. Na Região Norte, esse percentual é de 35,7%”, informou Temporão.
“Já no Sudeste a predominância é nos depósitos domiciliares, como vasos, pratos, ralos, lajes e piscinas, onde foram encontrados 49% de criadouros, e na Centro-Oeste predominou no lixo [resíduos sólidos], com 44,6%”, acrescentou. As informações são da Agência Brasil.
“Qualquer descontinuidade nas ações de controle pode piorar o quadro, passando para uma situação de risco de surto”, afirmou. “O que foi feito agora é um retrato do tempo, que nos permite traçar a estratégia para esse período de chuvas e de aquecimento em todo o país. Só por causa das enchentes ocorridas no Rio de Janeiro, tivemos de recolher 15 mil pneus para evitar problemas posteriores”, disse o ministro.
“Erradicação mesmo, só quando tivermos a vacina, que nos protegerá contra os quatro tipos da doença”, completou. O levantamento apresentou também um retrato dos tipos de criadouros mais comuns em cada região – águas, lixo e residência.
Nordeste
A maioria das larvas encontradas nas regiões Norte e Nordeste estão ligadas aos ambientes de abastecimento de água. “Identificamos que 63,9% dos criadouros no Nordeste estão associados a caixas d'água, tambores, tonéis, poços. Na Região Norte, esse percentual é de 35,7%”, informou Temporão.
“Já no Sudeste a predominância é nos depósitos domiciliares, como vasos, pratos, ralos, lajes e piscinas, onde foram encontrados 49% de criadouros, e na Centro-Oeste predominou no lixo [resíduos sólidos], com 44,6%”, acrescentou. As informações são da Agência Brasil.
Temporão diz que irá manter ações de prevenção à dengue
Redação CORREIO
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, reafirmou nesta segunda-feira (16), Manaus, que as ações de prevenção e combate à dengue devem ser mantidas, apesar da redução de 46,3% no número de ocorrências da doença entre janeiro e agosto de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado. Conforme balanço parcial do Ministério da Saúde, este ano foram 406.883 notificações contra 758.051 em 2008.
“Mesmo com os bons resultados, a dengue exige mobilização permanente pelas características da doença, que têm forte relação com o modo de vida das pessoas, com as condições da água consumida, da higiene e com as informações sobre o assunto, por exemplo”, disse.
José Gomes Temporão esteve hoje (16), em Manaus, para dar início à segunda etapa da campanha nacional de mobilização de gestores e profissionais de saúde contra a dengue. Amanhã (17), o ministro fará a divulgação da campanha em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Para o ministro, o combate à dengue não deve ser interrompido mesmo durante os períodos de baixa transmissão e sim reforçado nas épocas de pico, para que o número de casos e óbitos não volte a aumentar.
Ainda segundo Temporão, o país obteve 80% de redução dos casos graves e 60% de redução no número de óbitos por dengue. No Amazonas, houve redução de 80% no número de casos. O balanço parcial divulgado pelo Ministério da Saúde revela uma tendência de queda nacional nas notificações de dengue.
A redução foi observada em 20 estados e no Distrito Federal. Apenas o Acre, Amapá, a Bahia, o Espírito Santo, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso tiveram aumento no número de casos.
Em 2009, o Ministério da Saúde lançou as diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue. O documento surgiu para unificar a ações de vigilância e assistência em saúde em todo o território nacional, evitando surtos e reduzindo o número de casos e mortes pela doença.
Nos próximos meses, a novidade será a implantação da notificação online de casos e mortes por dengue. Além disso, haverá a supervisão do uso do teste rápido para detecção do sorotipo viral de dengue em oito estados, entre eles da Bahia, de Goiás e do Rio de Janeiro.
“Mesmo com os bons resultados, a dengue exige mobilização permanente pelas características da doença, que têm forte relação com o modo de vida das pessoas, com as condições da água consumida, da higiene e com as informações sobre o assunto, por exemplo”, disse.
José Gomes Temporão esteve hoje (16), em Manaus, para dar início à segunda etapa da campanha nacional de mobilização de gestores e profissionais de saúde contra a dengue. Amanhã (17), o ministro fará a divulgação da campanha em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Para o ministro, o combate à dengue não deve ser interrompido mesmo durante os períodos de baixa transmissão e sim reforçado nas épocas de pico, para que o número de casos e óbitos não volte a aumentar.
Ainda segundo Temporão, o país obteve 80% de redução dos casos graves e 60% de redução no número de óbitos por dengue. No Amazonas, houve redução de 80% no número de casos. O balanço parcial divulgado pelo Ministério da Saúde revela uma tendência de queda nacional nas notificações de dengue.
A redução foi observada em 20 estados e no Distrito Federal. Apenas o Acre, Amapá, a Bahia, o Espírito Santo, em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso tiveram aumento no número de casos.
Em 2009, o Ministério da Saúde lançou as diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue. O documento surgiu para unificar a ações de vigilância e assistência em saúde em todo o território nacional, evitando surtos e reduzindo o número de casos e mortes pela doença.
Nos próximos meses, a novidade será a implantação da notificação online de casos e mortes por dengue. Além disso, haverá a supervisão do uso do teste rápido para detecção do sorotipo viral de dengue em oito estados, entre eles da Bahia, de Goiás e do Rio de Janeiro.
(As informações são da Agência Brasil)
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